True Blood - 2x05 "Never Let Me Go"


"Serei seu pai, irmão, e seu filho."


True Blood consegue a cada episódio mostrar que é uma serie muito segura no que faz. A cena da imagem acima foi mesmo de encher os olhos. Os textos ficaram excelentes, e todo o clima medieval contribuiu ainda mais. E ainda tivemos muitas coisas boas além disso.

O episódio já começou excelente com a revelação de Daphne sendo uma shapeshifter. Posso ter sido inocente, mas eu não esperava por isso, e em questão de segundos eu achei a personagem muito mais interessante. Vale ressaltar a conversa de Sam e Daphne, no qual ela afirma conhecer outros shapeshifters e Sam com a confirmação de que existem Werewolfs (lobisomens) no nosso querido mundo de TB. Já era de se esperar esse tipo de criatura, mas eu não vejo a hora de aparecer um, tendo em vista que eles são extremamente fortes, e fazem frente aos vampiros.

Outro porém no entanto é perceber que somente os Vampiros se revelaram. Apesar das habilidades de Sookie também serem de conhecimento de pessoas a sua volta, parece que outros telepatas como Barry, não ousaram fazer o mesmo. Fica então a pergunta se futuramente outras criaturas irão se revelar aos humanos? Detalhe que o Sam também se revelou aos pais, mas foi mais um caso bem isolado.

Foram boas as cenas de Sookie com Barry, para focar um pouco mais nas habilidades de dela, e como ela lida com tudo isso. Sookie parece inocente a primeira vista, mas é altamente experiente. O problema é que se precaver nessas situações nunca é demais, e ao se mostrar tão desconfortável com a presença de Sookie, Barry se mostra para mim como um provável problema.

As cenas da Fellowship são demasiadamente chatas em certos momentos, mas cruciais para a trama. O treinamento de Jason me lembrou "Os Trapalhões", e as insinuações de Sarah ficaram bem a cara de Gossip Girl, e coisas do tipo. E que cara de abobado é aquela do Steve, quando apresenta todo aquele arsenal para Jason. É tão estranho a situação, ou o desprendimento que tudo parece ser uma empolgação para uma partida de paintball.

Já Tara não tem sossego nem mesmo quando consegue encaminhar sua vida. Serio que eu achei totalmente ilógico, tanto os argumentos, quanto o fato em si de Maryann ir morar com Tara, mas definitivamente Tara não deveria ter virado as costas a Maryann jamais. É completamente inaceitável alguém não questionar Maryann. Afinal o que ela faz para ter um cliente, e que a deixaria viver em uma mansão daquelas. E se ela tem tanto dinheiro (afinal aquele banquete de frutas, what?), como ela não tem um teto. Mesmo assim repito que Tara deveria ter agido de outra forma. Pois dizer que aquela casa não era dela, e que ela não aceitaria eles viverem lá, chegou a ser desonesto depois de "tudo que Maryann fez por ela". Mas por isso tivemos mais um pouco da mostra de poder de Maryann, e que agora aparece vestida como vó e mais manipuladora impossível. Mas até que ponto Maryann precisa de Tara ? Alias, porque Tara ?

Por fim tivemos a revelação do porque Godric era tão importante para Eric porque é seu criador. Tivemos essa revelação na ótima cena, que como já citei, teve uma ótima fotografia, com textos maravilhosos, fora o fato deles não falarem inglês deu um toque a mais ali. Também curti muito o fato de Godric ter uma aparência mais jovem que o Eric.

Agora que as historias estão cada vez mais entrelaçadas, temos Lafayette de volta ao Merlotte's, uma Jessica cada vez mais engraçada, e a da criadora de Bill na cena final do episódio, em uma aparição espetacular, e com um ótimo clima para o próximo episódio.

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