Lost virou mesmo uma serie eufórica, em que uma hora nos apresenta um episódio medio, lento, com pouco ritmo, e outrora nos apresenta "Happily Ever After". Episódios focados em Des são sempre uma surpresa, e nesse caso uma surpresa mais que agradável. Teve de tudo um pouco, e se em alguns episódios passados a realidade paralela nos confinaram a momentos massantes, dessa vez Des conseguiu dar outra perspectiva para tudo que vem ocorrendo e apesar de não sabermos ainda ao certo onde isso irá nos levar, pelo menos temos a certeza de que algo bom vem por ai. Os métodos que os Dharmas, Outros, ou qualquer outro grupo usa para tentar convencer outras pessoas a cooperarem com eles, sempre são tão drásticos e forçados que sempre se volta contra eles. Com Des não foi diferente, pois qual outra reação ele poderia ter ao saber que foi levado para a ilha contra sua vontade, e escutar da boca de Widmore as mesmas palavras de Eloise, "A ilha não terminou com você ainda". Certo que aquele gerador/reactor foi mais um produto tabajara criado para expor a Des a um alto nível de electromagnetismo, e esclarecer cada vez mais eventos como o ocorrido no final da segunda temporada, e mostrado adiante em Flash Before Your Eyes da terceira. Des neste caso fez uma viagem semi-consciente entre as realidades paralelas, afinal o flash que interligou as duas só veio mais adiante. Ao encontrar com Claire, as falas dele com a loira era mesmo somente para ilustrar situações e acontecimentos que ocorreram ou ocorrerão, como o palpite sobre o sexo da criança, e ressaltando talvez a importância que ela ainda terá na serie.
Des e Widmore super amigos, quem diria? Bom, isso não é exclusividade de Des nessa realidade paralela, afinal, Ben e seu pai também tinham uma relação totalmente diferente da que vimos na ilha. O mais interessante nessa cena do escritório ficou sem duvidas para os diversos elementos que fazem ou fizeram parte da serie. O quadro mostrando uma balança nivelada, com pesos em preto e branco, o barco no qual Des fica ainda segundos a admirar e porque não a referencia ao velho (literalmente) uísque McCutcheon. Alguns aspectos de mudança foram também bem radicais, um deles foi não só a convivencia de Widmore com seu filho Daniel (agora Widmore e não Faraday), como a participação do mesmo na banda Drive Shaft.
Des me pareceu não só um homem de confiança de Widmore, e sim um peão que era posto no lugar em que o mesmo queria quando lhe era necessário, e de certo que dessa vez não se dá pra saber ao certo se o tiro saiu pela culatra, ou se essa era mesma a intenção de Widmore. Certo é que o inicio do seu reencontro com Charlie rendeu diversos bons momentos, alias quem diria que Charlie conseguiria dar a voltar e acrescentar tanto a um episódio.
A cena do acidente foi ótima, alias eu adoro cenas do tipo, tirando apenas o erro que houve na mesma. Se era o Des a dirigir, e Charlie simplesmente forçou a direção de encontro ao "oceano" (cais/porto ou que seja), porque Des não simplesmente pisou no freio ? Ou puxou o freio de mão, ou qualquer coisa que fizesse o carro parar. Mas como já disse eu gostei bastante do que foi apresentado depois, pois para mim não poderia ter cena melhor para fazer Des ficar confuso do que uma cena tão marcante como a do sacrifício de Charlie para tentar ajudar e entregando aquela mensagem a Des. E pela a segunda vez essa mesma mensagem servirá como um sinal de aviso, e Des a partir dai começa a ter conhecimento sobre a outra realidade, e foi essa mensagem que ditou a maior parte do episódio, e sua procura cega por Penny.
Mais uma vez Eloise aparece como uma personagem misteriosa, e agora surpreende Des ao afirmar para ele qual caminho ele deveria seguir por ainda não está preparado, mostrando total conhecimento sobre o que ali estava ocorrendo. Nessa altura do campeonato é uma pena ter tão pouco tempo, pois personagem como Eloise deveria sim ter um episódio focando-a.
Talvez o que faltava para muitos fãs de Lost e que não estava sendo mostrado era um pouco de física para explicar os acontecimentos da serie e não só algo espiritual. Fato é que engulam, mas ambos na serie estão lado a lado. A explicação de Far.. Daniel Widmore para os acontecimentos vem como um balde d'agua para quem achou que nada daquilo ali tinha ligação com os fatos ocorridos em 77. O mais engraçado é que mais uma vez o Daniel recorre a Des para tentar ajeitar as coisas, só que dessa vez ele mal sabe que Des é realmente aquele que pode fazer algo.
O encontro de Des e Penny na realidade paralela foi sensacional. Trouxe um pouco de nostalgia, só que dessa vez é Penny correndo no estádio a noite. E no dialogo entre curtas palavras que já indicam que o amor entre os dois irá romper não só as barreiras do tempo como vimos outrora, e sim o espaço/tempo.
Ver Des levantar totalmente confiante, e dessa vez se sentir importante ao contrario de outras vezes que o víamos assustado mesmo sabendo que poderia mudar algo no futuro, Des chega para ser uma nova força na ilha, e agora resta saber qual será o destino desse personagem tão cativante. Quando Sayid aborda o grupo de Zoe, é engraçado a reação do mesmo ao deixar ela seguir com vida, e pedir desculpas a Des por suas ações, quanto o mesmo disse já estar privado de sentimentos e dor.
O que dizer sobre esse episódio ? Não gostei. De certo que houve coisa boa sim, mas desnecessárias em sua maioria. Esse episódio com um ritmo lentíssimo, com cenas por demais previsíveis, chega a ser bom, por ter mantido o mesmo ritmo, mas demasiadamente pobre em seu contexto. Vejamos a realidade paralela. Jin já tinha sido outra hora visto no flash-sideway de Sayid, logo sabíamos o que aconteceria com o Jin, e o que aquela tentativa de fuga resultaria, e talvez a surpresa por Sun ter sido baleada fosse um pouco melhor se não fosse usado tanto clichê na cena, pois com tiros para todo o lado e de repente sem escutar um grito sequer Sun aparece baleada. A sim, gostei da cena de Sun provocando Jin, relembrando os velhos momentos de um Jin conservador diferente desse que sabe mais Inglês que a própria.
Já na ilha algumas coisas banais ocorreram. Aquele ataque surpresa foi forçar a barra, pois eles poderiam escolher qualquer outro meio de levar Jin, e no caso poderiam até mesmo ter pego Sawyer por sua importância. Fora que Flocke que até agora parecia saber tudo que se passava na ilha, bastou virar as costas e todo seu grupo foi atacado, e ele nem se deu por isso. Agora, é triste ver Sayid dizendo que não tem emoções e que não sente dor, mas no ataque dá um grito antes de cair. Fora que Flocke percebe em segundos que Jin não está ali, mas não percebe que ele tinha sido atacado.
A cena de Sun fugindo do Flocke só foi interessante por me recordar outra da serie, no caso a de Eko. Agora que ele já não mais consegue assumir outra forma, apareceu em frente a Sun estendendo a sua mão, mas Sun ao contrario de Eko fugiu e não quis confrontar o que estava a sua frente. O fato de Sun ter batido a cabeça e não conseguir falar mais em Inglês seria interessante, mas se já tivesse ocorrido antes. Afinal, poucos episódios faltam para o final para que um personagem como ela, perca o sentido para todos os outros. Digo isso porque aquela fala dela para Richard deveria ser de entendimento do mesmo. Ele deveria saber o que ela disse para dar uma explicação clara do porque ele quer destruir o avião, sabendo que muitos que estão ali não pretendem ficar ali e sim buscam algo na ilha, e já esta passando da hora de mais explicações vir, até mesmo para engrandecer episódios como esse. Não posso esquecer de dizer também que não havia necessidade alguma dela escrever "yes", já que ela poderia simplesmente ter feito sinal com a cabeça.
Por fim tivemos Zoe, que mais parecia a Juliet do inicio da terceira temporada, e me pergunto para que introduzir uma personagem como ela agora na trama. Serio, se morrer amanha não faz falta alguma. Aquele jogo que ela tenta fazer com Jin para conseguir respostas é tão chato que o próprio Jin já pula todas as etapas de conversas que não levam a lugar algum e fala diretamente com Widmore. Talvez o que vem desse momento pode sim representar algo. Pois Widmore irá tentar usar o conhecimento de Jin sobre as zonas de eletromagnetismo da ilha, associado a alguma função de Desmond para ganhar vantagem sobre Flocke acredito eu. A sim a revelação do episódio era que quem estava por traz daquela porta lacrada era mesmo Desmond. Mas não é só pela previsibilidade do episódio que eu não gostei em si, e sim do modo que algumas questões foram tratadas. Diálogos, falas, e reflexões são importantes sim para o crescimento do episódio, e espero que o próximo consiga buscar isso e até um pouco mais.
Ótimo episódio de Lost, e nem tenho como começar descrevendo o episódio de outra maneira, pois a vontade que eu tinha era que ele fosse ainda maior, já que em si o episódio teve quase 5 minutos a mais do que o habitual, e eu queria mais. De certo que esse foi daqueles que sobressaiu aos outros por diversos motivos, inclusive pela sua narrativa ( como Flash Before Your Eyes ), e também porque dessa vez não tivemos flash sideway. E como já era previsto, Richard por ser um personagem tão misterioso da serie trouxe no seu flashback algumas perguntas a mais para a serie, mas trouxe respostas, dentre elas, o que é a ilha ? E detalhe, de uma maneira genial. Não adianta de nada para mim fazer resumo aqui do que aconteceu, certo ? Bom vou dizer mesmo o que achei de bom, interessante.
Nescor Carbonell roubou a cena, o que seria óbvio, afinal o episódio foi focado em Richard, mas como disse "Nestor Carbonell" roubou a cena. A atuação foi ótima, e toda aquela fragilidade por ele apresentada foi sentida. O desespero, a angustia, dor era visivel, mesmo isso atrás de um pano de fundo com muito clichê. Detalhe que o mesmo recurso usado no flashback do Desmond foi usado no de Richard, e detalhe também que ambos mataram uma pessoa sem querer de maneira bem parecida. Mas funcionou, pelo menos para mim.
Nessa reta tudo pode ser mais claro, mas nós fazemos muitas vezes tempestade em copo d'água, e colocamos diversas perguntas onde só caberia uma afirmação para que a frente a imagem montada pelo quebra cabeça se tornasse mais clara. Como um mosaico no qual as vezes certas peças estão lá mas somente como um ponto de interrogação, até que ela se vira e se mostre sua verdadeira imagem.
O que disse acima refere-se a confirmação de que Richard era mesmo um escravo, e chegou na ilha no Black Rock, o que já tínhamos uma ideia, mas até então não sabíamos como, e por isso tivemos parte de sua historia apresentada anteriormente aos fatos. Outra questão como a destruição da estátua, que era um mistério, mil teorias foi explicado de maneira simples e directa. Tivemos dessa vez até a cena da estátua, com o Inimigo dizendo a Richard que o navio que fez aquele estrago, sendo esse um recurso difícil de se ver na serie.
O inimigo claramente salvou Richard com o objetivo de usar todo seu sofrimento, e manipula-lo. E ele usou o mesmo discurso de Dogen, entranho né ? Mas deixar com que Jacob falasse com ele foi uma das melhores coisas que aconteceu nessa temporada. Jacob em uma analogia fantástica nos mostrou o que de fato era a ilha. E as palavras fazem ainda mais sentido quando vemos o Inimigo (FLocke) tão desesperado para sair da ilha, e fazendo aliança até mesmo com aqueles que outrora podem ser o substituto de Jacob. Richard nessa guerra se torna peça chave, se torna o intermediário de Jacob de uma maneira um tanto interessante. Jacob não interfere nas decisões daqueles que para ali traz, mas por intermédio de Richard dita o caminho a ser seguido, tudo em seu nome. Toda aquela raiva mostrava por Ben, por acreditar ter sido manipulado, e ignorado, e que o leva a matar Jacob, na verdade era o próprio Jacob tentando não manipula-lo e por isso atribuindo suas esperanças para o que o mesmo não tonasse tal atitude.
Pelas palavras de Jacob, ele acreditava que ao chegarem ali as pessoas poderiam dar outro rumo a sua vida, e que o passado da mesma já não mais importava. Agora interessante é que o Inimigo se apegava exatamente nesse ponto para manipular as pessoas que ali chegavam. E mais uma vez tivemos uma conversa de Jacob e o seu Inimigo, e a dessa vez me pareceu que ali foi onde a guerra entre os dois realmente começou, pois foi dessa vez que Jacob também começou a mexer, e formar praticamente uma ofensiva contra o Inimigo.
Por fim tivemos a segunda redenção de Richard, mas se da primeira vez ele se viu abandonado e tentou se apoiar na proposta feita anteriormente pelo Inimigo, dessa vez parece que o recado de Jacob ele terá um motivo maior para bater de frente com Flocke. Nos momentos finais até , quando aparece o Flocke, só pude pensar que se Hurley se atrasa mais um pouco, Richard seria mais um ao lado do Inimigo. Momento Ghost- Do outro lado da vida, ou momento Ghost Wisperer ? Não sei como definir Hurley naquela cena final.
Pontos interessantes:
- O navio que aparece no episódio final da quinta temporada, é avistado por Jacob e seu Inimigo, e era dia e o tempo estava bom, e muitos crêem que por isso aquele não era o Black Rock, mas sinceramente todos nós também sabemos a força que o mar tem, seria sim completamente plausível que quando anoiteceu, com o mal tempo o navio tenha ido parar na ilha. Serio que aquilo foi um tsunami que carregou o Black Rock para o meio da ilha, e vem dizer que isso já não foi dito outras vezes em outras tantas teorias. Brincadeira a parte, onde estaria Jacob naquela hora ?
- uma arte bem interessante que apareceu após o episódio.
- O discurso de Bem e Mal levantado nesse episódio foi algo mais manipulador do que se possa imaginar, tendo o cristianismo como pano de fundo, no qual por suas crenças Richard se tornava ainda mais vulnerável, e de um lado o MIB estava usando toda a fragilidade de Richard para convence-lo que aquele ali era o inferno, enquanto por outro lado Jacob referia ao MIB como o mal que deveria ser contido. Pelo menos por agora as palavras de Jacob parecem mais coerentes, mas espero que no fim não sejamos nós os iludidos.
- Ilana tinha sua missão, mas e agora, Richard sabe ou não o que fazer ? E como parece óbvio que sim, espero que ela seja fundamental, uma vez que não seria nada interessante ela perder o sentido depois de levar os candidatos ao encontro de Richard.
Se o personagem "Sawyer" não fosse tão carismático e um dos pilares da serie, esse episódio tinha tudo para ser pior que o "What Kate Does", digo isso porque diversas cenas ali poderiam e deveriam ter sido descartadas, e em outras o dialogo poderia ser bem melhor. Faltou ritmo para o episódio ser melhor. É redundante da minha parte repetir em todos os reviews que essa coisa de focar em apenas dois núcleos atrapalha o andamento do serie que fica muito lento. Tanto que o episódio anterior (Dr. Linus), ao mostrar pelo menos um pouco de outros núcleos da serie, não só o episódio cresceu, e o conjunto fez a diferença.
Na realidade paralela, Sawyer trás aquele clima da primeira temporada, apesar da revelação que ele era um policial, diferente daquele que realmente aplicava os golpes, a busca pelo culpado da morte de seus pais ainda permanecia a mesma, e seu objetivos também. Só que dessa vez seu caminho para essa busca era diferente, pois outrora ele havia assumido a forma do seu maior pesadelo para trilhar a busca por sua vingança. Já sabemos que sempre teremos encontros nesses flashs, mas queremos algo que no final diga para o que veio, e nesse caso por parte foi interessante e por outro nem tanto. A ligação do Sawyer com Miles foi legal para levantar o laço de amizade criado pelos dois em ambas as realidades, e fora que ver Sawyer usar o nome de LaFleur na cena inicial nos remete ainda mais a essa época em que ele esteve na Dharma juntamente com Miles. Por outro lado tivemos o encontro dele com Charlotte, o que sinceramente foi bem vago. Pelo menos para mim a Charlotte só tem algo de interessante se for relacionado ao Faraday, e mais nada. A historia dos dois é interessante, já ela e Sawyer nem química rolou, alias já citando química entre personagens, apesar de preferir Sawyer com Juliet, apenas aquele "esfrega" de Sawyer com Kate no final foi bem mais caliente.
Pra variar foi na ilha que tivemos os melhores momentos. Sawyer percebeu sua importância e está usando ela a seu favor para sair da ilha de qualquer jeito. O melhor foi ver que o grupo de Flocke já está junto de vez, pois Sawyer ficou de fora da festinha do templo, e Jin assim como Kate é mais um daqueles que está perdido dentre todos aqueles.
Depois que Sawyer percebe que os planos de Flocke não iriam caminhar como ele planejava, o mesmo chama-o para uma esclarecer as coisas, e nesse momento as coisas não ficaram claras para mim. Flocke diz a Sawyer que ele acredita que algumas pessoas do voo Ajira não querem o bem deles, e nesse caso eu acho que ele se referia ao grupo de Ilana, e grupo esse no qual ele praticamente dizimou lá na estátua. Logo ele sabia que eles não estariam lá mais, assim como a surpresa dele ao constatar que Widmore estava na ilha o que a principio não parece ser uma ideia nada interessante para o Flocke. Certo é que aquela enrrolação do Sawyer com a tal Zoe poderia ser facilmente descartada no momento que ele encontra aqueles cadáveres, porque nada daquilo foi interessante a não ser o assobio de Zoe. No mais eu gostei da maneira com que Widmore se organizou para chegar a ilha. Espero que esse novo grupo traga somente Widmore para o centro da historia, e mais aquilo ou aquele que esteja preso no submarino. O resto poderia ser rapidamente dizimado por Flocke que pouco me importava.
As aparições de Kate nesse episódio foram bem interessantes. A conversa dela com Sayid seguido do ataque surpresa de Claire não teria sido tão extraordinário se não fosse pela expressão de Sayid ao assistir toda aquela cena. Assim como a conversa dela com Flocke no qual conhecemos um pouco do passado dessa figura ainda tão misteriosa, pois ainda não temos como saber se ele está mentindo ao afirmar que é/foi um homem.
O episódio terminou com o que eu previa mesmo que fosse acontecer. Sawyer se aproveita da situação para "espalhar maldade", e fica em cima do muro numa jogada bem inteligente ao colocar ambos os lados em guerra e se aproveitar desse momento para se apoderar do submarino, e não do avião como seria o plano proposto por Flocke.
Como sempre, pontos interessantes a se destacar.
- O tom que Flocke usa para comparar "loucura" de sua mãe a atual situação de Claire, para mim soou como a jogada maior dele para trazer Kate para o seu lado, e não dizer que a Claire possa ser a mãe dele, e que ele seja Aaron ou coisa assim. Afinal ele sabe os motivos de Kate voltar, e quis dizer a Kate que a Claire não tem condições para criar Aaron, e talvez fazê-la acreditar que ao sair da ilha ela volte a ter o garoto consigo. - Foi só impressão minha, ou todos acharam ridícula que aquela cerca que o grupo do Widmore está construindo, alias, qual o tamanho desse submarino para caber tanta coisa assim. - Essas cenas com espelho sendo uma constante em todos os episódios, heim ? Depois do episódio Lighthouse, todo mundo começou a reparar isso. Será uma dica, ou mesmo um easter egg gratuito dos produtores.
Até nesse momento nem promo, spoiler nem nada a respeito de Lost eu lia, ou assistia e sim aguardava sair o episódio para ver o que aconteceria. Mas dessa vez não teve como, e segue abaixo o promo do próximo episódio, pois esse sim parece que será muito FODA! O trailer não mostra quase nada mas já dá dica do que está por vir. Funciona mais como uma chamada do que cenas spoilers, e mesmo para aqueles assim como eu que não assistem promos fica a dica que vale muito a pena. Créditos do promo ao blog DudeWeAreLost.
"Mas a única coisa que realmente importava, já estava perdida."
Se no episódio passado tivemos um gancho espetacular, esse sétimo não decepcionou e trouxe também um ótimo cliffhanger juntamente, e sei que soa como pleonasmo, mas não é o caso. Nem tinha elevado minhas expectativas nesse episódio que centraria o Ben pois os episódios focados geralmente se destacam, e nesse caso preferi abaixar a guarda, mas confesso que para minha surpresa a formula se repetiu, e esse sem dúvidas é um daqueles episódios que não saem da cabeça tão facilmente. Com o episódio centrado em Ben, tivemos a oportunidade de acompanhar os passos do Grupo de Ilana, já que o mesmo se encontrou com ela, mas também os passos de Jack que Hurley, que no episódio passado não apareceram e isso ajudou e muito no ritmo do episódio, pois assim temos mais tempo para ver diversas situações "paralelas" ocorrendo na ilha. Uma pena que o Flocke apareceu, mas já o restante do grupo, assim como Sawyer não estiveram presentes.
Fato é que fora da ilha o flash-sideway de Ben foi muito melhor que os que até agora foram apresentados. Talvez até porque ele foi um dos mais completos até agora, pois se antes tínhamos um encontro nada casual, ou mesmo uma relação invertida entre personagens, dessa vez tivemos vários personagens que apareceram no flash de Ben e com um valor mais significativo. Não só o fato da redenção dele, pela estima que ele tinha a Alex, mas também como a relação dele com seu pai, que outra hora fora morto por ele a sangue frio, e dessa vez a relação dois fora outra, e o melhor de tudo foi poder ver a Dharma voltando a cena, e a ilha até então esquecida na realidade paralela volta a tona, e com a informação que tanto Ben quanto seu pai outrora esteve nela. Estou ainda pensando em teorias a respeito, pois certeza mesmo somente quando os roteiristas resolverem revelar, mas até lá acho que alguma coisa maluca aparece aqui.
Bom, eu já tinha levantado a hipótese de Miles se comunicar com Jacob, mas como sabemos, o dom de Miles é limitado e pelos últimos pensamentos de Jacob levantamos a questão novamente a questão sobre o Jacob não manipular as pessoas como dizem, e sim acreditar que elas irão tomar a decisão certa. Ele levou esses pensamentos até o seu fim, mesmo sabendo que Ben provavelmente iria o matar, ele depositou sua fé nele.
O método que Ilana usa para punir Ben chegou a ser engraçado, pois o tempo todo eu pensava o quanto engraçado seria se alguém, ou mesmo o próprio Ben dissesse que ele cavou a própria cova, e não deu outra. Nessa hora a questão maior foi o porque que Ilana não escutou o barulho emitido pela fumaça e muito menos percebeu a tagarelagem de Ben. Outra coisa que só ficou claro para mim somente minutos depois foi o porque de Locke não ter atacado a Ilana, o que seria muito mais fácil para o seu propósito, mas pelo jeito ele sabe que não pode mata-la, pois se não me engano o Jacob tocou ela (no bom sentido), deve ser a respeito disso que a criança que apareceu a ele estava se referindo ao dizer que ele não podia mata-lo. Por isso ele tenta usar Ben novamente para matar Ilana, mas dessa vez tivemos uma redenção dupla de Ben, ao não só se arrepender do que antes fez, como se arrepender dos erros cometidos. No episódio passado vimos Sayid fazer exatamente o oposto que Ben fez. O Flocke antes disso disse que ele estava se dirigindo a estação Hydra, e que Ilana iria atras dele, talvez ele estivesse usando Ben nesse sentido também, pois se ele falhasse em matar Ilana, o mesmo iria leva-la até o encontro dele. Agora resta saber se Ilana tem cartas na manga o suficiente para obter vantagem sobre Flocke.
O bom desse episódio como já disse anteriormente foi o fato de termos mais que dois núcleos presentes. Com a introdução de Richard na caminhada de Jack e Hurley, podemos reviver mais momentos nostálgicos de temporadas passadas, mais precisamente da primeira. Hurley mais uma vez foi o porta voz dos fãs da serie, ao perguntar diretamente a Richard se o fato dele não envelhecer era pelo fato dele viajar no tempo, e até mesmo brincar com citações a cyborg e vampiro. E se alguém tinha duvidas de como as revelações de Richard poderiam ser importantes, a primeira já por si só é um prato cheio, ou melhor, a segunda. Primeiramente ele revela que o fato dele não envelhecer devesse a um dom que Jacob o concedeu. OK! Nada tão esclarecedor a respeito, mas que muitos já imaginavam, agora o melhor ficou a cargo da informação no qual ele diz que é concedido um dom a todos aqueles tocados por Jacob. Richard nessa hora quase que repete o discurso de Ben ao confrontar Jacob, mas nesse caso se percebe que ele disse diretamente que iria compartilhar os seus propósitos com ele quando chegasse a hora, e para desespero de Richard ele recebe a noticia que Jacob esta morto e que o homem de preto agora está livre. Jack agora transita entre a fé e a razão, já que ele coloca fé no que viu para procurar uma razão para tudo aquilo que está acontecendo, ou para o qual ele está destinado. O importante é saber como essa cena é grandiosa, ao ver ambos sentado ali e cada um resgatando sua fé, e a importante deixa de Richard, que agora parece estar pronto para responder as perguntas feitas por Jack.
No final desse episódio não teve como não resgatar mais uma vez a primeira temporada. O acampamento na praia, o reencontro dos Lost com aquelas cenas em camera lenta e uma trilha excepcional (detalhe que o responsável pela trilha de Lost, Michael Giacchino, levou esse ano o Oscar pelo seu trabalho na trilha sonora da animação Up, da Pixar), e com um toque a mais do pano de fundo tivemos o cliffhanger com a chegada do Widmore na ilha, através do submarino. Bom alguns precisam sobreviver a queda de um avião, outros do seu balão, outros até de uma possível viagem entre tempos para chegar a ilha, mas Widmore não, relembra os velhos tempos e chega calmamente em seu submarino.
Outros pontos interessantes:
- Bom por enquanto só consigo focar nas palavras de Richard que me fizeram voltar na ultima temporada onde 2 dos tocados por Jacob tentaram suicídio e foram mal sucedidos. Primeiro John, que ao tentar suicídio foi interrompido por Ben, mas o mesmo terminou o trabalho. Já Jack ao jogar a bomba dentro no buraco para ativa-la, não teve sucesso, e por isso a mesma não explodiu, e coube a Juliet a terminar o trabalho. -O pessoal está dizendo que esse foi o motivo que o pessoal sobreviveu a queda do avião, mas não pode ser. Uma vez que Artz se explodiu ao segurar aquela dinamite e vemos claramente que Richard manipula a bomba com a certeza que ela não irá explodir, e Artz foi um sobrevivente. Já Hurley só foi tocado por Jacob ao meu ver, depois que saiu da ilha, então ele já tinha sobrevivido a primeira queda.
Bom pessoal, eu vou atualizando com o tempo minhas viagens a respeito desse episódio que deu muito o que falar.
Ação foi a palavra chave desse episodio. Se de começo muitos assim como eu pensavam que esse episódio não iria dar em nada, ficou surpreso com a intensidade da cena final. Somos por diversas vezes supreendidos ao assisitir determinadas series, mas Lost vai alem. Se de inicio tivemos uma cena de acerto de contas, entre Sayid e Dogen, a ação não parou por ai, pois logo adiante tivemos nesse episódio um maior numero de encontro e desencontro entre os Losties da realidade paralela. Nela Nadia continua sendo o amor da vida de Sayid, mas é casada com seu Irmão, como vemos nessa realidade, apesar de alguns fatos serem iguais aos que já conhecíamos, as situações são completamente diferentes. Foi tudo muito legal, mas essa realidade paralela ainda não mostrou de fato para o que veio e onde quer ir. Talvez quando obtivermos esse conhecimento tudo o que vimos possa se tornar mais grandioso, mas o que de fato digo é que o de melhor mesmo continua a acontecer na ilha, mesmo com a reaparição de Keamy, e a aparição surpresa de Jin, tudo que tenho a dizer é:- "No english!"
Já na ilha as coisas ficaram mais interessantes. De inicio tivemos uma das melhores cenas de ação da serie (digo, de luta), não somente a trilha sonora foi destaque como os golpes, com direito a puxão de cabelo, vassourada, e barulhos emitos pelo MIB também presentes, eram da musica eu sei mas caiu como uma luva. Além de tudo isso a cena culminou em um momento bem curioso, já que todos devem ter pensado porque raios uma bola de baseball faria que Dogen mudasse de opinião, mas o esclarecimento veio mais a frente. E ao poupar a vida de Sayid mal sabia o Dogen que ele estaria cavando a própria cova, pois depois do estranho sinal verde para a entrada de Claire no templo, ele pede a Sayid para sair em uma missão impossível, e encara a morte em troca. Engraçado ver que agora sim as palavras do Inimigo fazem mais sentido, pois em um momento difícil da vida de Dogen ele aparece para lhe fazer uma proposta que mudaria a vida dele, uma segunda chance. Agora o porque dele ser a peça chave para manter o Inimigo fora do templo é que poderia ser melhor explicado. Bom, espero que seja, já que Sayid não estava muito para conversa nessa hora.
Uma teoria que me vem martelando a cabeça a um bom tempo voltou a tona nesse ultimo episódio. Sabemos que onde há luz sempre haverá escuridão, logo seria Jacob e o Inimigo a mesma pessoa, pois aquele que vemos lá conversando com Jacob poderia não ser exatamente o Inimigo já que ele pode assumir a forma dos mortos, e nesse caso Jacob sendo um homem ou uma entidade, viu a possibilidade de se separar, nesse caso digo aprisionar a suas razões, deixando suas crenças o guiar. Essa teoria maluca que bateu aqui provavelmente não está certa, mais em parte pode estar. Creio que Jacob e esse seu Inimigo sempre irão existir de alguma forma, pois o universo sempre ira encaminhar tudo para que a balança pese igual. Pois se olharmos, quando Jacob estava vivo e o Inimigo ainda preso, a balança pesava igual, logo com a morte de Jacob o Inimigo revela que a balança estava pesando mais para seu lado, e até Dogen disse que agora ele era livre.
Bom dessa vez abri mais espaço para minhas teorias malucas do que para falar do episodio em si, então como sempre vale a pena ressaltar o que mais teve de interessante no episódio:
- Sobre a teoria maluca novamente, Dogen diz que aqueles aparelhos medem o equilíbrio da balança, e no caso do Sayid pesou para o lado errado, melhor dizendo o mal, e no fim ele diz a Sayid que se algo de bom ainda tinha restado nele para que ele matasse o Inimigo no caso. Bom, o Sol se pôs..... - A Claire não pareceu tão chocada com as falas de Kate, e porque sempre alguém tem que interromper quando a pessoa vai dizer "a palavra" para acertar toda a cagada que fez. - Apesar de estar muito apagado, as falas de Miles foram importantes, pois mais uma vez ele afirmou, e no caso diretamente a Sayid que ele estava morto sim, e por volta de duas horas. E esse dom do Miles pode se tornar mais interessante agora, pois já que a Illana carrega com ela as cinzas de Jacob, seria a oportunidade para ele conversar com o fantasminha camarada. Se é que ele pode usa-las para fazer tal conexão com o morto. - Alias, também sobre as cinzas, cheguei a pensar que o Inimigo não pudesse atravessar as cinzas que aparentemente são dos mortos, por assumir a forma de pessoas mortas, e no caso por terem seus restos mortais reduzidos a pó, o mesmo não poderia assumir, nem manipula-las. Estranho ainda é o fato da vida de Dogen ser esse estranho elo para que a barreira de cinzas tenha efeito.
Bom se surgir mais alguma ideia maluca eu posto, no mais o que vocês acharam?
Lost mais uma vez abriu espaço para sua mitologia, e pelo jeito a medida que eles caminham tudo fica mais claramente complicado. Talvez o fato de tantas teorias fazem com que a cada resposta dada, outras dez apareçam, e em um episódio que apresenta mais perguntas do que resposta isso se torna cada vez mais arrastado, mas nem por isso menos interessante. Eu fiquei o tempo inteiro ansioso para saber onde Hurley levaria o Jack, e isso ditou bem o ritmo desse episódio para mim. Se antes eu achava que a dinâmica estava falha, nesse episódio tivemos mais núcleos, e com isso visualizamos mais situações, fazendo desse um episódio com mais "ganchos". Tivemos momentos nostálgicos, assim como diversos aspectos, e questões antes levantadas, que se tornaram claras, ou menos embaciada.
No flash sideway centrado em Jack temos de início uma curiosa cena em que mostra que Jack teve seu apêndice tirado quando tinha por volta de 7 a 8 anos, o que pode ser uma dica, já que ele na ilha teve que passar por esse procedimento o que por hora é mais uma coincidência. Logo então fomos apresentados a David, filho de Jack nessa realidade, e o fato mais revelador do flash sideway de Jack talvez tenha vindo cedo demais, embora que ao mesmo tempo foi algo bem explorado. Os problemas entre pai e filhos, tema constante na serie mais uma vez vem a tona e revela um Jack diferente como pai. Um pai que procura a qualquer forma se aproximar do filho e não fazer as mesmas exigências feitas a ele, para que isso não se tornasse um trauma para o garoto. Como as cenas desses flashs foram curtas, e o que ajudou bastante, ainda não tivemos a revelação de quem é a mãe de David, se encontrarão o corpo de Christian, e se o fato de Dogen ter aparecido ali foi mais um empurrão do destino, ou que algo maior está por vir.
Curto muito essas cenas entre Jacob e Hugo, pois o Dude quebra muito o clima de seriedade da serie em momentos de extrema importância. Ele encarando o Dogen com a ajuda de Jacob, e levando um recadinho para Jack sem antes soltar pérolas como se referir a Jacob com Obi wan, foi sensacional. O engraçado que ele também foi responsável pelas citações nostálgicas do episódio. Ao caminhar com Jack pela floresta, ele relembra de momentos que acompanhamos na primeira temporada, passando pela caverna onde encontram "Adão" e "Eva", no qual o Dude especula que poderiam ser uns deles, aqueles cadáveres ali presente, algo discutido por dez em cada dez fãs da serie. E ao encontrarem um local não antes visto, no caso o Farol, e questionado por Jack sobre o porque deles nunca terem o visto antes, ele somente responde dizendo que "provavelmente nos nunca o procuramos", o que de fato revela que muitos mistérios na ilha para serem concluídos precisem de peças que ainda não nos foram apresentadas. Por um momento pensei que Jack estava ali somente para dar um chute naquela porta, mas o garoto enxaqueca fez mais que isso, destruindo a TV de Jacob que contava com vários canais, alias a programação era estilo BBB no qual ele ia eliminando o pessoal até eleger o líder pelo jeito.
Deu muita dó do Jin nesse episódio, afinal ferido, só pode presenciar a loucura de Claire. Entretanto, tirando o disse e não disse, o mais importante ficou pelo gancho final com a aparição do Inimigo, afinal mesmo que todos já suspeitassem que seria ele o amigo, quando ela menciona que seu pai e um amigo estaria juntamente com ela, a cena foi ótima até mesmo pela expressão do Inimigo ao ver Jin. Agora se Jin é o candidato na lista de Jacob, cada vez fica mais fácil do Inimigo avançar com seu plano. Eu por exemplo creio que seja o Jin a principio, uma vez que todos os outros são homens, e a representação de Jacob atual também.
Pontos importantes a ressaltar:
- Quem irá chegar a ilha e Jacob precisa encontrar ? - David, o nome de filho do Jack é mais um com origem bíblica. - Jacob pede a Hurley para se dizer um candidato, e o que antes era uma fala somente do Inimigo agora se concretiza com Jacob, mas como em Lost tudo pode ter outro significado, eu também acredito que isso pode ser uma grande mentira pregada por Jacob, que parece controlar tudo de uma maneira bem controversa, pois ao meu ver ele deposita confiança nos atos dos Losties, e acredita que cedo ou tarde eles irão fazer a coisa certa. - Será que teremos uma chance de ver o que há por através dos espelhos do farol na coordenada 108 ? Damn it Jack! - Bom a participação de Kate foi tão dispensável como o episódio centrado nela. - O livro que David está lendo, Alice in Wonderland, faz referência direta a esse episódio. Em outro livro também já mencionado em Lost Through the Looking Glass, Alice ao olhar para um espelho vê um outro mundo, o que é bem interessante, se pensarmos que através desse espelho do Farol, Jacob pode ver o que acontecia na realidade paralela, e não apenas na realidade "original", ou a que acompanhamos desde o inicio da serie.
Pronto, chegou a hora de encarar a realidade. E nós temos três opções. Um, é não fazer nada e ver no que vai dar. Dois, é proteger a serie, apesar de não ter nada para proteger. Três, é simplesmente abandonar e deixar a serie para quem quer assisti-la. A verdade é que não temos mais o que fazer, afinal temos mesmo é que esperar para ver até onde vai dar, mas certo é que muitos já começam a criticar negativamente a serie. Se o episódio passado teve a reprovação da maioria, esse quarto episódio já dividiu bem as opiniões. Eu particularmente gostei, mas já tivemos melhores momentos quanto o assunto foi "revelação". Pra mim o que mais me preocupa é a quantidade de perguntas que precede as respostas. O que sempre foi magnifico em Lost, agora talvez já não tenha mais espaço na serie. Afinal se olharmos esse episódio como se não fosse um episódio de ultima temporada ele seria muito mais elogiado do que duramente criticado como vem sendo. Os iniciais flashs-sideways que foram brilhantemente apresentados, tornam-se agora algo bem mais delicado. Afinal, já tivemos muitos flashs em temporadas passadas para analisarmos a personalidade dos Losties, e quando isso não acrescenta muito mais do que meros encontros e desencontros, que também já foram explorados, tornam-se desnecessários. Contudo, essa palavra pode pesar muito quando vemos algo bem feito, mas não tão interessante como o que acontece na ilha. Se os produtores/roteiristas querem explorar os personagens e não só os mistérios da ilha, ficaria a cargo dos flashs-sideways roubar esse espaço, mas como já disse, a essa altura se isso não for um fator de extrema importância para a serie, acarretará em um grande desgosto, embora até o momento seja ainda cedo para criticar, mas em breve já será tarde.
Se no episódio passado tivemos o núcleo Locke fora do foco, dessa vez quem ficou de fora foi o pessoal do templo, que sequer apareceu. Talvez esse ritmo de núcleos isolados que tenha diminuído o ritmo desses episódios em relação aos dois primeiros.
A ótima sequência inicial, com o monstro de fumaça fazendo um tour e depois se materializando em Locke, ao derradeiro impacto de ver um garoto até agora desconhecido, em uma aparição mais que suspeita, tanto que Richard não consegue vê-lo, deram ao episódio um ar bem intenso, e isso eu gostaria que acontecesse até o fim, mas é uma pena que as sequências paralelas ocuparam imenso tempo. Digo isso porque foi a partir dessa visão que comecei a ver o fake Locke com outros olhos. Afinal, porque ele ficou tão surpreso e temeroso ao ver a criança ? Parece que por mais confiança que ele tenha, o medo de que seu plano não funcione começa a surgir. Tanto que ao rever o garoto, o desespero dele é tão aparente que ele revive uma frase clássica de Locke da primeira temporada, "Não me diga o que eu não posso fazer". Ou melhor, o dizer de Sawyer que esse era um Locke diferente daquele que sempre estava com medo, não era 100% verdade, pois pelas palavras do fake Locke, ele foi uma vez um homem livre e com sentimentos humanos, e se deparar com um possível fracasso demonstrou um fake Locke também diferente do que vemos até agora.
Por fim e não menos importante tivemos a relação (e não revelação) a respeito dos famosos números. 4 - Locke, 8 - Reyes, 15 - Ford, 16 - Jarrah, 23 - Shephard, 42 - Kwon. De acordo com o fake Locke os números relacionados ao Losties são apenas uma fixação de Jacob por números, o que sinceramente seria muito melhor nem ter sido comentado, alias, era melhor nem Sawyer ter perguntado para não ouvir-mos uma resposta tão cretina. E foi nessa grande revelação, com hype até mesmo do até então antagonista dizendo ser a resposta para a pergunta mais importante do mundo, que o pessoal dividiu de vez opiniões. Eu gostei do que vi, talvez se ao escreverem o episodio eles tivessem tirado o hype, e a desculpa esfarrapada, soaria melhor. Talvez até se aquele jogo das três escolhas tivesse sido eliminado, e um melhor argumento fosse colocado seria muito mais interessante, pois pelo menos para mim tudo era muito mais magico até o momento que vemos os números e os nomes nas paredes e teto da caverna. Não foi nada genial essa sucessão de Jacob, mas foi algo que todos comentaram durante as cinco temporadas de Lost, no qual sempre tentavam relacionar o Jacob a um dos Losties, ou mesmo um deles a sucessor, e quando isso é mostrado como algo real tudo parece se tornar sem sentido. Quando obtivemos a resposta para a queda do voo 815 na ilha, muitos acharam ruim, e outros como eu continuaram a acreditar que alem de tudo aquilo a queda do avião não foi mero acidente, o que por sua vez ficou mais que claro nesse episodio, e não só que as conversas sobre lista de Jacob eram mentiras, o que apesar de serem simples respostas, continuam no contexto da historia. E se tivemos uma vez Ben, um antagonista se dizendo fazer parte dos "mocinhos", porque dessa vez acreditaríamos em tudo o que o fake Locke diz.
Outros pontos a destacar.
- Até então o garoto desconhecido que muitos acreditam ser o próprio Jacob, se refere ao mesmo na terceira pessoa, logo seria ele outra pessoa ou mesmo uma terceira entidade na ilha. Muitos acreditam que possa ser Aaron, apesar da diferença de idade. - Illana recolhe as cinzas de Jacob, o que para mim reforça a teoria de que seria cinzas humanas as usadas para se proteger do monstro de fumaça. Se é que podemos chamar o Jacob de humano. - Quanto tempo se passou para que eles conseguissem levar o corpo Locke da estátua até o antigo acampamento dos Losties, uma vez que parece ter passado somente algumas horas, sendo que eles demoraram meses até um deles verem o local. - Nem enterro digno Locke teve, e por duas vezes. Poor John Locke. - A cena que Sawyer revive momentos da terceira temporada, ao citar mais uma vez um trecho do livro "Ratos e Homens", apesar de clichê, foi narrada de maneira fantástica ao meu ver. - Richard pelo jeito não terá uma segunda chance se deparar com o monstro de fumaça, e apesar de não saber a resposta para as perguntas do fake Locke, ele com certeza sabe muita coisa, uma vez que mesmo com a oportunidade de ter respostas ele se virou contra o Inimigo de Jacob. E pelo jeito Richard até o momento acreditava que Locke seria indicado a novo líder dos Outros, e não o posto do próprio Jacob. - o Inimigo disse a Richard que escolheu Locke dentre todos eles, porque ele iria dá-lo acesso ao Jacob, mas fora isso temos um vasto conhecimento sobre as ações de Locke que nos mostra que dentre todos da lista, ele é o que mais facilmente é manipulado. - AHHH e por favor, digam o nome desse fake Locke logo para facilitar o meu review, porque tem hora que quero escrever flocke, ou f-locke, ou falso Locke, etc...
sou mais um daqueles que desgostou desse episódio, afinal foi arrastado e eu mal conseguia acreditar que depois de uma premiere tão boa a serie diminuiria tanto assim o ritmo e já começo a me preocupar com esses flashs-sideways, uma vez que o que salvou grande parte do flash de Kate foi a Claire, por criarmos uma expectativa em torno da personagem por ter ficado tanto tempo afastada. Acho que vai ficar mais fácil comentar isoladamente essas realidade, ou pelo menos nesse episódio, uma vez que não foi mostrado nada a respeito do núcleo que esta do outro lado da ilha, focando apenas no templo e "o que Kate fez" ou faz /whatever.
De inicio podemos apenas nos maravilharmos com a facilidade em que Kate consegue fechar a porta de um carro. Definitivamente ela tem 10 pontos de destreza em sua ficha. Vemos depois maneira como Kate consegue se livrar das algemas, e o que leva ela novamente a Claire foi tão empolgante como a reação do mecânico com a abordagem da sardenta. No mais algumas coisas são legais, como a separação do casal que adotaria Aaron, mostrando que as coisas parecem correr relativamente iguais mesmo em situações diferentes. Alias até o nome do garoto já surgiu de forma espontânea na boca da mamãe, em um dos momentos mais legais desse flash, já que ver Claire e Ethan juntos novamente foi bem legal. Ethan usando "drogas" adiar o parto, nos remete a primeira temporada na qual ele usou drogas em Claire para fazer testes e impedir que Aaron ficasse doente. Mas o melhor mesmo ficou reservado para o momento em que os batimentos de Aaron dessaparecem, mas que por fim foi apenas uma movimento da criança. Por hora eu pensei que tivesse alguma ligação com a outra realidade, e pensei mil coisas em segundos, mas preferi nem alimentar falsas esperanças de que isso poderia salvar esse episodio.
Já na ilha as coisas não foram lá assim grande coisa também. Chega a ser até um tanto ridículo o discurso dos Outros, como "Venha comigo e ponto" e quando questionado simplesmente dizem "Mate-os", apontando armas e aplicando golpes de Kung-fu. Como assim? Essas são as pessoas que eles devem proteger, e se elas são tão importante, porque eles não tentam algum diálogo. Importante dizer que a atitude de Sawyer nem chega a ser questionável, mas se tem algum lugar que seria importante eles estarem nesse momento é no templo, e nem é só pelo Inimigo estar a caminho, coisa que os Losties nem sabem ainda, e sim para tentar usar essa escolha de Jacob em vantagem própria. Kate de certa maneira até tentou fazer isso, afinal a ultima coisa que Kate quer ser é prisioneira, mas dessa vez o tiro saiu pela culatra. Alias, com a cena do Sawyer que podemos claramente perceber como Kate estava apagada mesmo no episódio em que foi centrada. Foi muito triste saber até que ponto a relação de Sawyer com Juliet tinha evoluído para que no fim tudo fosse água abaixo (literalmente), e como foi estúpida a decisão dela ao presumir apenas por um olhar que Sawyer tinha escolhido a sardenta.
The best for the last, or maybe. Certo é que não foi tão impactante assim, mas pelo menos é o que mais gerou discussões até o momento é mesmo o fato de Sayid e Claire estarem "infectados". Toda essa historia em volta do Sayid criada pelo Dogen (ex Shang-Tsung), para diagnosticar Sayid foi esticada demais, e por fim parecida apenas um papo de casal , de um lado Jack e Sayid e do outro Dogen e seu Google Translator.
Outros pontos a ressaltar:
- Arznt continua um mala. - Aldo??? Ahh lembrei... ahhh morreu. - Na cena em que Dogen tortura/diagnostica Sayid, ele joga cinzas em cima do iraquiano, e nesse caso seria essas as cinzas que afetam a Black Smoke, e o fato dele sentir dor com os metodos aplicados demostraria que ele estava infectado ?? - Hurley e Miles e suas perguntas estupidas que normalmente serviriam para quebrar o gelo do episodio realmente não funcionaram tão bem. - Bom nem mencionei a Claire agindo como a francesa que de momento achei tão forçado que nem vale estender, mas no mais fica a pergunta de como está está agora de aparentemente a "escuridão" tomou conta do coração dela. O mesmo ocorreu com Ben quando levado para o templo, e com o grupo da francesa?? Pelo menos esse será um assunto levantado lá na primeira temporada que parece que será explicado.
Resumo...
