"Segunda-feira na CBS é o horário nobre dos sitcoms"
O sitcom é um enlatado americano em potencial, mas sempre alguns se destacam. Sitcom é abreviação de situation comedy (literalmente situação cômica). Friends que sempre foi uma das minhas series favoritas se encaixa nesse perfil, e com 10 temporadas não houve um episódio sequer que eu não desse muita risada. Fato é que muitos comparam How I Met Your Mother com Friends, e tenho que dizer que só comecei a assistir por causa disso, mas depois de terminar o piloto a série já tinha me conquistado. Serie que também me faz esperar por seus episódios atualmente é The Big Bang Theory (a que eu mais me identifico). E para completar a lista Two And a Half Men que eu sempre assisti, e por fazer parte do quadro cômico da CBS e por ter muitas vezes bons episódios, vale a pena encerrar a noite assistindo as trapalhadas do que já pode ser considerado Three Men.
Postarei nesse seção do blog comentários sobre os sitcoms que assisto atualmente. No caso o quadro de segunda feira da CBS. The Big Bang Theory, How I Met Your Mother e Two and a Half Men. Caso eu atualize algumass series irei integrar nessa seção também.
The Big Bang Theory
O quarteto geek mais engraçado da televisão norte-americana, composto por Leonard, Sheldon Cooper, Howard Wolowitz, Rajesh Koothrappali têm sua rotina alterada quando Penny, a nova vizinha de Leonard e Sheldon aparece.
Como estou com a proposta de não fazer review por resumão, já digo que essa é a serie que estou completamente fissurado. Quem gosta de jogos, quadrinhos, internet, ou qualquer coisa relacionado ao mundo geek, sem duvidas terão um motivo a mais para rir durante todos os episódios. Dass explicações cientificas/matemáticas de Sheldon para as situações cotidianas, ao fato dele ter dificuldade para interpretar sarcasmos são hilárias. Leonard tentando levar uma vida normal quando é mesmo um nerd sem tamanhos, ao Raj que é totalmente problemático e que só o sotaque já me faz rir, e Hentai Wolowitz e suas "terceiras" intenções.
Destaque também para a abertura do seriado que é show, a musica é totalmente chiclete e muito legal.
How I Met Your Mother
A série mostra a vida de cinco amigos que vivem em Nova York. Ted Mosby narra para seus filhos a história de como ele conheceu a mãe deles, dai o nome da serie. Mas ele não pretende deixar nenhum detalhe de lado e acaba por descrever com detalhadamente coisas do seu passado e de como ele conheceu outras mulheres antes de conhecer a mãe deles e as historias que envolviam ele e seus amigos.
Eu me apaixonei pela série de primeira. Posso dizer que toda e qualquer semelhança para quem já assistiu Friends e assiste a série é valida. Muita coisa é igual e não tem como negar, mas fato é que ao passar dos episodios, a série se revela algo diferente, tanto que hoje eu já nem consigo relacionar tanto uma a outra. O ponto alto da serie é Barney, e não tem como negar. Eu adoro o jeito sarcástico da Robin, as lerdezas do Ted, o pastelão Marshall e Lily, mas Barney Stinson é legen....wait for it.... dary!
Two And Half Men
O sitcom de maior audiência no momento, mostra Charlie um solteirão boa vida tendo sua rotina interrompida por seu irmão Alan e seu sobrinho Jake. Toda a convivência desses três proporcionam momentos marcantes.
Ter bons momentos em series como essa é fácil, pois o roteiro consegue mesmo tornar coisas simples aos olhos de Charlie em algo engraçado. O Humor com palavras secas tanto de Charlie ou mesmo de Jake em certos momentos, fazendo frente a Alan e seus discursos muitas vezes demagogos fazem a serie algo realmente interessante de se ver.
Mentalmente Jake não eloviu nada , mas agora já na sexta temporada ele está enorme e por isso o trocadilho acima sobre Three Men. Esse para mim é o personagem com mais altos e baixos, porque querendo ou não está sempre muito previsível o que vai dizer ( ou pelo menos o sentido ). Charlie também é um previsível , mas surpreende pelo ponto de vista e observações que são hilárias.
As teorias se acumulam e a cada semana muitas se anulam. Ao terminar esse episódio eu fiquei pensando que preciso de mais alguma pista, mais algum detalhe, mais algum acontecimento para ter a certeza do que está de fato acontecendo ali. Quem mente ? Quem omite ? Quem controla ? O inicio do episódio teve um ritmo legal. Pensei que fosse um flashback de Ceasar, quando na verdade o mostrou na ilha, vasculhando um local que muitos gostariam de ter acesso, mas ao olhar imagens como o mapa da ilha e outra figura com cálculos que aparentemente mostravam a movimentação da ilha ou como as escotilhas estavam interligadas, torna uma cena simples em mais uma peculiaridade de Lost.
O fato de Locke estar vivo é bem óbvio, mas o melhor foi ver que o avião não partiu ao meio, simplesmente o Lapidus aterrisou na ilha menor, e que os Losties simplesmente "sumiram" aos olhos de Ceasar e de outros. O Ben pelo visto contou mesmo com as probabilidades ou de alguma força fé na ilha para sobreviver ao acidente já que ele estava entre os feridos.
Teorias de buraco negro (ou buraco de minhoca), ficam cada vez mais fortes, no momento em que John aparece na Tunísia, local onde Ben também apareceu e Charlotte encontrou uma ossada de urso.
A carta coringa do baralho dessa vez foi Charles Wildmore. Nosso amigo apareceu mais uma vez de bom samaritano na história, dessa vez ele me deixou surpreso ao revelar para o John que o ajudaria a leva-lo de volta a ilha. Perguntas como a que o John levantou sobre ele ter levado um barco cheio de c4 para a ilha, e foi praticamente ignorada, mostra o quanto o John é manipulável ou mesmo nós, porque isso é algo absurdo para ser deixado de lado. Como Charles e Ben possuem o mesmo propósito e estão em lados diferentes? Porque Charles simplesmente permitiu que Ben voltasse a ilha, sendo que isso seria algo muito fácil para ele impedir com o Ben fora da ilha. Seria inevitável tudo isso e Charles está mesmo é se preparando para a guerra?
Esperava mais dos encontros de Locke com os Oceanic Six. Sayid falando espanhol foi bem forçado, e saber que ele foi casado viveu feliz e agora bate pregos é bem estranho.Onde foi parar a grana que ele ganhou por causa do acidente? Outra que ele já trabalhava para o Ben quando o Locke morreu, e aparentemente isso não ocorreu em um grande intervalo entre o encontro deles.
Logo depois quando ele se encontra com Walt, foi um tanto interessante a revelação do garoto. Serio que odeio o Walt, mas odeio mais o Michael, mas com ele morto espero que Walt mais, em especial cenas com o Locke.
Foi engraçada e muito irônica a cena de Locke com Hugo, ele olhando para o John e dizendo que ele dizendo que ele não tinha sobrevivido foi divertido. A reação dele e tudo mais foi legal, mas nada ainda tão interessante para o contexto da serie. Fico pensando aqui em teorias que dizem que os Losties já estiveram na ilha anteriormente e se sim, teria Hugo passado por algum teste na ilha que o fez ficar assim ? Lost.
O encontro com a Kate para revelar que John tinha uma paixão é mesmo para encher linguiça, mas no fim mostra como certas pessoas tentam tanto entender as outros, e se acham no direito de julgar a vida alheia, como se soubesse até mesmo os sentimentos mais profundos daquela pessoa.
Logo depois ao confrontar Matthew (coisa que John deveria ter feito desde o principio), e descobrir que sua amada morreu. Matthew para consolar John repete as palavras de Mrs. Hawkings, dizendo que não importe o que ele tivesse feito isso não iria mudar e que ela já está no local que deveria estar. Mas importante é analisar que em teorias que apontam a conexão entre a ilha e o mundo exterior, no qual a ilha se move em tempo/espaço diferente, funcionando como uma maquina do tempo, com padrões na física quântica, a pessoa não pode voltar para o passado anterior ao que a maquina foi construída. Nesse caso das afirmações de Matthew e Wildmore sobre John, poderiam ter base em contatos da ilha no qual John teria retornado, assim seria certo a volta de John a ilha mesmo no presente. Seria isso inevitável ou uma opção, poderia haver uma variável, como no caso do Desmond ? Ele interferiu e tentou mudanças quando não escolheu o anel, mas mesmo depois disso ele não escapou de ter toda seu futuro escrito. O que ele fez ali foi uma escolha ou era mesmo inevitável ?
Sem duvidas a pessoa mais manipulada ali é o John, mas talvez com um propósito, agora Jack consegue ser manipulado e manipulável, e o que mais tem empatia de todos, no qual a presença dele já fica sempre marcada como a de líder. Encontrar com John ali foi a gota d'agua para Jack. O simples comentário de John com a dedução óbvia (mas eu nem tinha pensado na hipótese) de quem seria o filho de Christian, fez com que o Jack se afundasse.
Agora depois de uma cena, brilhante entre Locke e Ben (e não é a primeira vez), eu digo que Ben pode não ser o mocinho da historia, mas ali ele deve ter feito o que deveria de ser feito. O Locke deveria morrer pelas mãos de alguém e não suicidar.Teria relação com ressurreição, depois que foi revelado que alguns símbolos que aparecem na ilha teria essa menção?
Com um ritmo mais lento, mas nem por isso ruim, Lost é o único seriado que termina com uma pessoa viva olhando para quem a matou e me faz dizer, "fodastico".
Curiosidades:
Matthew Abaddon: Abaddon de acordo com a bíblia é um lugar de destruição, também é citado como inferno e em muitas culturas o consideram o Anjo Demoníaco. Sendo comparado a Samael e Satan. Dai as falas de Hurley, dizendo que ele era mal. Esse é um dos que eu aposto estar vivo, mesmo parecendo bem morto depois de tantos tiros.
Slumdog Millionarie (Quem quer ser milionário?) levou mais que merecidamente o Oscar de melhor filme do ano. Não precisou de "estrelismos" para chamar atenção, com uma historia boa e envolvente o filme conseguiu ser o papa estatuetas da noite, levando também por diretor, roteiro adaptado, fotografia (excelente),mixagem de som, trilha sonora original, canção original (Jai Ho) e edição.
Outros destaques foram Sean Penn como melhor ator no qual eu já havia referido que tinha grandes chances, mas torcia para Frank Langella. Sean Penn esteve mesmo brilhante nesse filme. Para mim não é a melhor atuação dele, mas foi a melhor do ano, e é o que importa afinal.
Kate Winslet que já tinha sido indicada várias vezes levou dessa vez, e sério que adorei ela no papel, mas achei que não levaria novamente, porque ela nunca levava mesmo. Também estou um tanto desatualizado pois não vi outros filmes das concorrentes como Dúvida com Meryl Streep e A Troca com Angelina Jolie. Penolope Cruz levar como atriz coadjuvante foi show, mas um tanto previsível, e Heather Ledger teve seu Oscar póstumo e muito merecido, afinal ele rouba a cena no filme.
O Curioso Caso de Benjamin Button, o maior indicado da noite, levou para casa 3 estatuetas. Foi o grande azarão da noite pro lado do azar mesmo.
Se assim como vou vocês não assistiram o Oscar na integra, o vídeo abaixo mostra os melhores momentos e as principais premiações.
24 Horas começou começou com o pé direito quando estreou na FOX, e muitos na época imaginavam que a serie não teria outra temporada porque o título da série fazia uma alusão a 24 Horas de seriado. Eles estavam enganados, eram 24 da vida de Jack Bauer. Sendo assim estamos acompanhando um dia de Jack pela sétima vez.
Os comentários abaixo contém SPOILERS para os que não assistiram até o 7x09.
Depois do fiasco que foi o episódio especial de 24 Horas - Redemption ( não seguindo os padrões da série), que serviu como conexão entre a sexta e sétima temporada e mais a frente ajudou em pontos interessantes, mas de qualquer maneira desnecessários. Foi um filler sem ser um filler, pois ainda traz citações futuras para a sétima temporada, mas totalmente descartáveis.
A sétima temporada começou mal depois disso tudo, não havia pano de fundo bom o suficiente para a trama, e até que a aparição de Tony Almeida não era boa o suficiente para criar o clima necessário.
Agora dentro do FBI tenho que dizer que a evolução do Larry e Renee estão acima do que eu esperava, mas em contra parte Sean e Janis, estão abaixo do que eu esperava.
A clímax da temporada até o momento foi mesmo quando o Jack entrou em contato com Buchanan e descobriu toda a verdade do disfarce de Tony e a aparição de Chloe ( minha personagem favorita da série ). A série pegou ritmos de Prision Break, no qual o quarteto não tinha a quem confiar no FBI e com o fim da UCT (R.I.P.), eles teriam que parar Ike Dubaku sozinhos.
Tudo até a recuperação do "CIP device" foi muito bem armado, as cenas com a Agente Renee e toda a posição firme da Presidente Taylor que na verdade contrariam muito a realidade. Tanto que quando a chantagem passou a ser a vida de seu marido, ela toma a decisão certa e além consegue sentir muito mais na pelo o fardo que terá que carregar pelas decisões que tomou e tomará durante a presidência.
Serio que a Presidente Taylor não me convenceu a principio, mas ela terá muito a oferecer por ter sido tão pressionada e objeto direto de ataques, então as ações dela daqui para frente mesmo que extremista poderão ser de muita importância. Mas sinto ao mesmo tempo que ela poderá ser facilmente descartada, porque é demasiadamente emotiva.
Essa sétima temporada já trouxe bons momentos, e agora que foi descoberto que Sean é um dos envolvidos ( detalhe os casos amorosos quase sempre resultam nos traidores infiltrados ), e que a não que duas Chloes não podem divider o mesmo espaço ( e que suma a Janis), 24 horas caminha para mais uma temporada cheia de reviravoltas, e sempre que as coisas parecem ocorrer bem, elas pioram.
Da próxima semana em diante espero trazer os reviews da série, então fiquem antenados.
Hi all.. Alguns com certeza já devem conhecer o MEGAVIDEO, porém aos que ainda não o conhecem... aí está a oportunidade. Usando uma busca mais específica no proprio site você encontra o muitos links interessantes, e com um bom uso do Google (óbviamente planejando algo pra barrar tal concorrência) você pode encontrar uma gama enorme de videos upados recentemente do cinema ou enlatados* em geral como o Lost, 24Season, Supernatural.. Filmes até mesmo dublados como Resident Evil Degeneration, e legendados como o que acabei revendo pra matar a saudade...
*Pesquisas rápidas e deslocamento do indicador de playback ao seu gosto *Disponível em 20 idiomas *Player personalizável de acordo com o seu site/blogue *Sem limites de tempo nos vídeos enviados *Sistema de conversão de vídeo ultra-rápido *Sistema de upload ultra-rápido e com possibilidade de retoma de operação *Download do ficheiros de vídeo originais
É claro que tudo isto se confirma como verdade no programa Premium que tem um custo de cerca de 10 USD mensais. No programa gratuito, de utilizador registado, o tamanho máximo para os ficheiros enviados é de 500MB e a prioridade no sistema de conversão e streaming é inferior à dos utilizadores Premium. Não se preocupe, não deverão ser assim tantos!
Nunca fui fã do Oscar, mas tenho que admitir o impacto que isso pode causar. Geralmente o Oscar vem estampado como selo de qualidade em qualquer filme. Por já ter trabalhado em uma locadora sei muito bem como isso pode funcionar para certos públicos.
O Oscar 2009 não terá exibição ao vivo na TV aberta brasileira, decorrente ao desfiles das escolas que ocorrerá no mesmo dia. A 81º edição do Oscar será exibida no dia 22 de Fevereiro ao vivo pelo canal pago TNT. Abaixo irei comentar rapidamente sobre os indicados a principal categoria da noite, a de melhor filme do ano.
Slumdog Millionarie (Quem Quer Ser Milionário?)
Esse foi o único indicado que me agradou desde o inicio. A trilha o ritmo do filme tudo estava em harmonia. Sem duvida tudo isso que me leva a te-lo como favorito. É interessante assistir um filme que mostra tanta coisa de maneira tão surpreendente. As cenas de Jamal na infância iam do cômico ao dramático em questão de segundos. Você saber o que Jamal passou durante toda a vida e ter um trabalho e uma vida digna se torna chacota no inicio do programa.
O filme mostra como pode ser difícil para uma criança apagar memorias que à marcaram. Ao mesmo tempo que mostra a realidade de Salim, um menino que teve que carregar nas costas a responsabilidade de criar o seu irmão. Tudo funciona ali, a cena em que o Arvind é cegado ao encontro dele com Jamal, nas cenas de encontros e desencontros entre Jamal e Latika. Como é dito no final, está escrito. Com uma trilha legal, com direito a coreografia indiana trash que eu adorei no final,e como já disse eu tenho esse filme como meu favorito.
Desde o começo do filme eu relacionei demais ele com Cidade de Deus. Tanto a direção, a edição, a fotografia, o fator cronológico, e outras coisas e isso me deixou chateado ao perceber que ao contrario de Cidade de Deus que não teve tanto destaque e favoritismo, Slumdog Millionarie chega com 11 indicações, perdendo apenas para o Curioso Caso de Benjamin Button com 13.Danny Boyle fez um excelente trabalho e espero que isso seja reconhecido.
O Curioso Caso de Benjamin Button
Quase nada no inicio desse filme foi bom ao meu ver, e em todas as cenas no hospital também. Um pouco da melancolia sentida por Benjamin que se transformou em conforto ao estar no único local no qual a sua aparência seria facilmente aceita, foi o que fez valer os primeiros momentos. Sinceramente, mesmo sabendo a idade de Benjamin, era impossível se sentir confortável ao vê-lo de baixo da mesa com Daisy por exemplo, e ao mesmo tempo se sentir moralmente culpado.
O filme para mim começou a partir do momento que Benjamin deu seus primeiros passos, em um clima de total sarcasmo, a historia já começou a melhorar, e para mim sem duvidas os melhores momentos foi o que trouxe Benjamin e a tripulação do Chelsea. Afinal ele buscando ser alguém e conseguindo de certa forma o reconhecimento é algo muito mais interessante que ele só ter ficado com a Daisy depois de sua aparência de "galã de hollywood". Apesar de um pouco alongado o caso de Benjamin com Elizabeth eu achei super interessante. Pelo menos quebrou aquela coisa de ele ter gostado ou apaixonado somente por uma mulher em sua vida.
Tirando todo o pastelão de Caroline lendo sua historia sem saber para sua mãe no leito de morte, eu gostei mesmo da evolução do filme e a moral que ele passa no fim de tudo. Afinal na vida nascemos frágeis e aprendemos a andar, falar, entre outras coisas, fazemos amizades, saímos em busca de trabalho que muitas vezes resulta no afastamento familiar, casamos, temos filhos, até que um dia começamos a regredir, na aparência, na vitalidade, os filhos ou cônjuge tomam conta de nós, não conseguimos andar, perdemos nossas faculdades mentais e morremos como se fossemos dormir. Isso tudo óbvio levando ao extremo, como é feito no filme de maneira contraria.
Gostei de alguns pontos levantados nesse filme, mas não gostei dele por um todo. Demasiadamente longo, mas com bons momentos e boas narrações que seriam melhores sem a narradora em outrora no hospital. Narrações essas que foram bem presentes nos outros indicados a melhor filme também.
Frost/Nixon
De todos indicados sem duvidas o mais chato de se assistir, afinal somente depois do telefonema do Nixon que as coisas ficaram realmente interessantes. E para mim estava claro que a citação de Jim sobre a investigação na biblioteca seria a chance de pegar o Nixon. No fim aquilo ali era uma entrevista e o que poderia acontecer com ele depois dele ter recebido o perdão pelo seus crimes... nada. No final James Reston disse que o Frost conseguiu fazer algo que ninguém jamais tinha conseguido ao mostrar o Nixon com uma imagem derrotada. Não seria por menos, afinal para mim o melhor momento foi mesmo quando o Frost pergunta: -Você está realmente dizendo que em certas situações, o presidente pode decidir se é do maior interesse da nação,e então fazer algo ilegal ? E o Nixon responde: -Quero dizer que se o presidente faz, significa que não é ilegal. Nesse momento se percebe claramente o poder que a renuncia trouxe, para uma pessoa que se achava acima da lei, porque querendo ou não ele teve o perdão mas como disse teve que partilhar sozinho sua opinião, pois não só as pessoas a sua volta o apunhalaram como o povo americano.
Talvez o ar americanizado demais do filme tenha deixado passar despercebido aos telespectadores que aquilo ali é a pura realidade em que vivemos. Os discursos políticos que nos iludem , a forma que a mídia age para formar opiniões, o poder politico e financeiro nesse caso. O melhor é o ar de total injustiça, ao ver o Nixon no final em sua mansão, enquanto por muito menos pessoas passam anos na cadeia. Bom se eu continuasse na ideia da frase anterior seria balela.
The Reader
Eu tive uma verdadeira decepção amorosa com esse filme, porque no mesmo momento que eu amava eu odiava-o. Achei um verdadeiro desperdício um filme com um pano de fundo tão bom ter sido tão mal explorado como foi. O que começou com uma narrativa explorando o tema de ética e comportamento social que mais a frente foi divinamente explorado na melhor cena do filme em minha opinião, quando no seminário o professor explica como a lei comanda a sociedade em que vivemos. Depois essa narrativa traz panos de fundo o holocausto que ultimamente é a febre hollywoodiana. Com o que poderia ser até mesmo interessante, o fato de Hanna ter tomado para si o fardo de tudo que lá aconteceu e apontando outra coisa outro ponto alto do filme quando ela é forçada a escrever, e que em uma cena marcante no filme leva nós telespectadores a questionar a decisão de Michael em ficar calado. Mas imaginem se ele se revelasse ali ou mesmo viesse a interferir no caso poderia ter complicado ainda mais a situação de Hanna.
Se alguém acha interessante Michael enviar as fitas para ela na prisão e depois disso ela aprender a ler eu não. Faltou emoção, pois o teor de conversas e falas no final do filme eram vagas, a decisão de Hanna com uma carta que nada dizia foi um tanto chata. Eu odiei todas as cenas póstumas de Hanna.O Michael quebrando o silêncio no fim não teve o menor propósito no que foi apresentado ali.
Milk
Eu não entendia o porque de tudo aquilo no começo do filme. Eu tive problemas em saber o que aquilo ali levaria até a primeira revolta. Clive Davis é um nome conhecido, então eu já tinha percebido que ele teria um grande destaque ali. Estou dizendo isso porque eu assisti o filme sem nem ao menos ter visto o trailer.
No geral fez valer a mensagem, a batalha contra a Anita e toda a o acompanhamento foi muito bom, melhor mesmo para mim foi o debate entre Harvey e Briggs, afinal a ignorância/hipocrisia muitas vezes é maior que o preconceito. A Proposição 6 é algo que realmente assusta e nos faz pensar como existe e existiu tanta idiotice a respeito do assunto sexualidade.
Sean Penn foi sensacional em seu papel. Se ele ganhar o Oscar de melhor ator com certeza será muito valido, mas ainda torço para o Frank Langella.
Vou estar atento aos resultados mas definitivamente não irei assistir a premiação (pelo menos não na integra). Ano passado fiz o mesmo e não arrependi.
O bom de acompanhar Lost é que quando você imagina que as coisas estão boas elas conseguem melhorar. A cena inicial desse episódio foi algo que fez qualquer fã de Lost dizer: - NOSSA! Esse nossa ai pode ser interpretado de varias maneiras se é que me entendem.
Da cena inicial de Jack como na season premiere, ao momento que ele se levanta com um sorriso contido em seu rosto foi genial. Ao socorrer Hurley adorei o sarcasmo de Jack ao dizer que ele já poderia ficar em pé. Logo depois, disso no momento que Jack acorda a Kate e ela pergunta se eles estão na ilha e ele responde que sim, vem outra pergunta a nossa cabeça, como ? O bom é que dessa vez não tivemos que esperar para ter a resposta que vem com a Mrs. Hawkings, em sua "escotilha". Talvez a Dharma tenha feito aquele local no subterrâneo de uma igreja para não perder tempo e rezarem pelos pecados, afinal aquelas equações ali nem o Sheldon saberia decifrar.
Mrs. Hawkings não nos ofereceu muito, como já tinha dito,afinal aquela ali sabe muito, mas se falar uma coisa qualquer já é lucro. Ela disse que eles nunca foram resgatados porque a ilha nunca está em um local fixo, ou melhor ela já se movia antes mesmo do Ben ter feito isso manualmente. Por isso a Dharma criou aquele local, agora o que não dá para acreditar é que se o Wildmore quer mesmo encontrar a ilha, e sabia onde a Mrs. Hawkings estava, porque ele não foi lá. Ela não trabalharia para ele? Somente ela conseguiria tal feito? Mas porque o filho dela trabalha para ele então? Bom isso deve ser citado em outros episódios, até lá duvidas.
O melhor veio quando ela conversa em particular com Jack, mas não fui completamente convencido (me senti o Jack ali tendo que acreditar em um salto de fé), afinal ela dizer que eles teriam que montar a cena o mais próximo possível do que foi quando eles caíram na ilha é um tanto forçado. Afinal cadê o Aaron ? Ou uma gravida no lugar da Claire? Estaria a Kate grávida? Ainda penso que pode sim se encaixar esses fatos mais a frente, afinal o próximo episódio vai mostrar o que aconteceu com o John, pois para ele servir substituir o pai do Jack deve ter alguma razão a mais. Interessante saber o porque Richard aparecia de tênis e a ironia ao Jack ver que o seu avô tinha logo os sapatos do seu "falecido" pai.
O que não gostei nesse episódio foram as cenas no aeroporto, mas foi interessante ver depois que o Sayid era o único que aparentemente não sabia até o momento o que se passava. Coincidência para mim jamais nesse caso. Ajira Airline é sem duvida manipulada por alguma figura forte, mais provável que seja mesmo o Wildmore.Ver o Lapidus como o piloto reforça o que disse, alias genial é pouco para elogiar o roteiro nessas horas.Tanto Kate quando Hurley foram de alguma forma forçados a estar ali, e Hurley ter comprado todos os assentos vagos para que outras pessoas não sofressem o acidente talvez tenha sido ideia dele mesmo, mas também contradiz em partes com o cenário que deveria ser montado o mais próximo o possível do primeiro acidente.
O acidente dessa vez foi um tanto broxante, mas totalmente plausível. Um clarão que nós leva a cena do inicio.Logo depois ao se aproximar a kombi da Dharma e aparecer o Jin de macacão, eu já logo pensei vi que realmente eles não caíram na mesma época e provavelmente de alguma forma quem estava na ilha viu o acidente como na terceira temporada ( e espero eu que mostre isso caso ocorrido ) e eles enviaram o Jin para entre outros para o local. Agora onde raios foi parar a Sun e o restante do pessoal.
Notas: - Todos acham que Ben foi mesmo tentar matar a Penny, mas o que raios aconteceu lá já é mais um mistério? Ben molhado ao lado de barcos nos faz associar que ele estava mesmo indo de encontro a Penny, mas porque escapou nadando, aparentemente?
SPOILER
- Nem é tão spoiler pois eu não li algum, mas vou somente comentar algo que vi no promo do próximo episódio no qual Locke está vivo na ilha depois do acidente. Afinal como funciona o fato dele ter viajado no tempo enquanto na ilha, e ter parado no futuro, sendo que ele estava fora dela e até morto não muito tempo depois. Se bem quando o avião cai na ilha o John "revive". Poderia ele vivo ter encontrado com ele "ressuscitado"? Pois o único momento que temos certeza que o grupo foi em um tempo a frente do que eles estavam quando o Ben moveu a ilha, é na hora que eles encontram a garrafa d´agua da Ajira.
Audiência nos EUA:11.27 milhões
Nota:9,5/10
Promo: 5x07 - The Life and Death of Jeremy Bentham
Em 1994, na cidade de Reykjavík, Islândia, três amigos juntam suas economias e gravam uma demo num estúdio deplorável. Depois entregam a fita a uma gravadora (Smekkleysa Records, só pra constar) que lança as músicas da demo numa compilação de novos talentos. Poderia ser a história de qualquer banda. É a história dos Sigur Rós.
Os três amigos (Jón Þór Birgisson, Georg Hólm e Ágúst Ævar Gunnarsson) aceitaram a inclusão de suas músicas na tal compilação como um incentivo, e imediatamente começaram a trabalhar num álbum de estréia, “Von”, que só viria a ser lançado três anos depois. “Von” fez sucesso (na Islândia) e ganhou uma reedição de remixes. Logo depois os Sigur Rós ganharam um novo membro, Kjartan, que ajudou a banda a melhorar suas composições, e marcou o início de um novo tempo para os Sigur Rós. Foi quando eles começaram a trabalhar em cima do elogiadíssimo “Ágætis Byrjun”, lançado no final de 1999 na Islândia e entre a segunda metade de 2000 e final de 2001 no resto do mundo.
Pouco antes de terminarem os trabalhos em “Ágætis byrjun”, Agúst, o baterista, deixou os Sigur Rós. A banda aceitou muito mal a saída do companheiro, e chegou a discutir um possível fim para os Sigur Rós. Foi então que apareceu Orri, um novo baterista, que se deu muito bem com os outros integrantes.
“Ágætis Byrjun” freqüentou listas de “melhores do ano” em muitas das mais importantes publicações sobre música do mundo. Com o sucesso de “Ágætis Byrjun”, e tendo músicas tocando nas rádios no mundo todo, o Sigur Rós decide deixar a Islândia. Isso acontece oficialmente quando migram para o selo londrino “Fat Cat”, com o qual estão até hoje.
Os Sigur Rós produzem uma música hipnótica, com composições geralmente ultrapassando os 6 minutos de duração. Todas as músicas são cantadas em islandês, à exceção do disco “( )”, no qual as letras (das músicas sem nome) foram escritas em “Hopelandic” (“esperancês”), um idioma que é parte inglês, parte islandês e parte fruto da imaginação do vocalista Jón.
Por vezes, Jón utiliza um arco de violoncelo para tocar sua guitarra. Georg faz o mesmo com seu baixo. Kjartan toma conta do teclado estabelecendo uma cortina de fundo essencial ao evoluir da música. Um quarteto de cordas acrescentam suas vozes e transformam o que era belo em angelical. Os agudos do vocalista Jón soam vez ou outra como erupções de emoções incontroláveis, anteriormente sufocadas pela tranquilidade da melodia. A bateria de Orri soa leve, ao fundo, só um chamado à realidade mais forte que o clima produzido pelo conjunto esconde.
Trecho do DVD Heima
Nas suas apresentações ao vivo, os Sigur Rós são capazes de transportar o espectador mais atento a um outro nível de realidade. As suas músicas exigem muito do ouvinte, mas quem se entrega não se arrepende.
As palavras da banda em um trecho da auto-biografia dos Sigur Rós cedida para o site da MTV americana: “Nós não somos uma banda, nós somos música. Nós não temos a intenção de sermos superstars ou milionários, nós simplesmente vamos mudar a música para sempre, e o que as pessoas entendem por música. E não pensem que não somos capazes de fazer isso, nós vamos fazer isso.”
Os Sigur Rós estiveram no Brasil para o Free Jazz Festival de 2001, onde se apresentaram na mesma noite em que o Belle and Sebastian.
i Espero ter em breve a oportunidade de ve-los por aqui... Um TIM Festval da vida seria o ápse da preza* !
VNV Nation, que é a abreviação de Victory Not Vengeance (em português: Vitória Não Vingança), é uma banda de música eletrônica de Londres que combina elementos de eletronic body music (EBM), Industrial music e synthpop dentro do que eles chamam futurepop.
Álbuns e EPs
* Body Pulse (fora de impressão e muito raro) (1990) * Strength of Youth (fora de impressão e muito raro) (1990) * Advance and Follow (fora de impressão) (1995) * Praise the Fallen (1998) * Solitary (EP - 1998) * Empires (1999) * Standing / Burning Empires (fora de impressão, CD duplo contendo o single Standing e uma EP com remixes de canções do Empires) (2000) * Advance and Follow (2ª versão) (fora de impressão, prorrogado) (2001) * Futureperfect (2002) * Matter + Form (2005)
Illusion:Video não oficial
Singles
* Darkangel (1999) * Standing (2000) * Genesis (duas versões regulares, Genesis.1 e Genesis.2; e duas versões promocionais, Genesis.0 e a Radio Edition] (2001) * Beloved (duas versões regulares, Beloved.1 e Beloved.2; umlançamento em vinil de trance remixes chamado Beloved.3; e uma ver~so promo, Beloved.0] (2002) * Honour 2003 (2003) * Chrome (lançado na Internet Matter + Form) (2005)
Outros
* Cold (Rated ‘R’ mix by MiG-29) lançamento na Internet apenas (clique com botão direito do mouse e clique Salvar destino como… (2001) * Pastperfect DVD Promo Version (2003) * Pastperfect DVD (2004)
Bristol, Inglaterra, é a terra natal do Trip-Hop, estilo musical marcado por sons distantes, sob uma batida hipnotizante e vocais melancólicos. Portishead é o nome de uma cidade da Costa Ocidental de Bristol, onde Geoff Barrow, o fundador da banda que leva o mesmo nome da cidade, cresceu. Geoff nunca gostou muito da vida exageradamente calma que levava em Portishead, e ainda muito jovem deixou a cidade para ir trabalhar num estúdio de gravação no coração de Bristol. Ele tinha apenas 17 anos, e nos intervalos dentro do estúdio gostava de ficar experimentando misturas de samples nos gravadores, enquanto sonhava em um dia ter a sua própria banda, com a qual faria uma música diferente de tudo o que passava por ali. Ele era muito esforçado, e levava seus momentos de DJ dentro do estúdio muito a sério.
Quando achou que estava bom naquilo que pretendia fazer, Geoff começou a procurar uma vocalista para sua “banda”. Foi numa agência de empregos em Bristol que ele conheceu Beth Gibbons, a voz do Portishead. Ela já tinha trabalhado numa banda cover e fazia apresentações em pubs. Geoff e Beth se deram muito bem, pois compartilhavam os mesmos gostos e ideais musicais. Não demoraram a compor sua primeira música juntos, e pouco depois se uniram ao guitarrista de jazz Adrian Utley.
O talento do trio era inegável, o que ajudou bastante na abertura de portas para apresentações e um pouco mais tarde para um contrato com a gravadora inglesa “Go! Discs”, em 1993.
A partir da colaboração do engenheiro de som e percursionista Dave McDonald, em 1994 saía o primeiro disco do Portishead, o elogiadíssimo “Dummy”. Puxado pelo single “Sour Times (Nobody Loves Me)”, “Dummy” ganhou em 1995 o concorrido “Mercury Music Prize”, o mais importante da música inglesa, desbancando gente como Oasis, PJ Harvey e Tricky (o principal expoente do Trip-Hop até então), além de ter sido um grande sucesso radiofônico e comercial ao redor do mundo inteiro.
O Portishead tinha tudo para ser uma das melhores e mais produtivas bandas da década passada. Sem dúvidas foram uma das melhores, mas não das mais produtivas. Seu segundo trabalho, o auto-intitulado “Portishead”, saiu em 1997, depois de a banda ter trabalhado em cima dele por dois anos. “Portishead”, curiosamente, era visto como o único disco de 1997 com potencial para tomar o posto de melhor disco do ano (ou da década) de “OK Computer”, do Radiohead. Embora seja um disco cheio de qualidades, ele não alcançou essa proeza. Mas conseguiu superar “Dummy”. “Portishead” é um álbum de crescimento musical para a banda, que deu mais espaço aos vocais de Beth Gibbons e ousou experimentar nos processos de mixagem, alcançando ótimos resultados nas duas empreitadas. As composições também aparecem mais elaboradas e a banda mais auto-confiante.
O próximo disco lançado pelo Portishead foi o registro de um show no legendário “Roseland”, em Nova Iorque. O disco, “PNYC - Portishead New York Concert”, traz onze faixas básicas, os maiores sucessos da banda, em interpretações impecáveis. Embora perca muito do clima proposto pelo “trip-hop”, aquela coisa etérea e distante, o CD tem compensações. A voz de Beth Gibbons,por exemplo, ao vivo é um prodígio, como se verifica nas faixas “Humming”, “Mysterons”, “Glory Box”, entre outras. Entre todas.
Uma das características mais marcantes da música do Portishead é o chamado “Elemento surpresa”. Você nunca sabe a que a música deles vai evoluir. Quando menos espera, eles mudam completamente o caminho natural que a composição estava seguindo, para algo melhor, realmente surpreendente. E você fica ali, viajando, quase não-acreditando no que está ouvindo. E não é só Trip Hop, é algo mais… É o que diferencia uma grande banda de uma banda de tendências. O Portishead surgiu do Trip-Hop, mas ficou maior do que ele.
A aguardada serie de Joss Whedon estreou e eu na verdade não tinha muitas expectativas. Desde a sinopse eu fiquei com o pé atrás e o piloto não me fez mudar de idéia.
A personagem principal é Echo (Eliza Dushku), seu nome verdadeiro é Caroline, mas se ver forçada a ser voluntária em um projeto para ter sua ficha limpa. Ao entrar para o que pode ser chamado Dollhouse, Caroline tem todas as suas memorias apagadas e a partir dai ela recebe a cada missão uma personalidade que se encaixe a situação e depois de completar tem sua memória novamente apagada.
Indo diretamente ao assunto, se foi bom ou não ? Eu já digo que não. Entretanto, a série pode fazer valer, porque ao mesmo tempo que ela abre portas para histórias e missões totalmente relevantes e tem tudo para fazer o contrário.
Eu tive dificuldades com a atuação e cenas totalmente desnecessárias que houve nesse piloto. Também tive que repetir a mesma frase que o Gabriel quando disse que ela não era a ideal para a missão. Sinceramente nada ali foi satisfatório, talvez seja interessante perceber que eles estão mesmo brincando de Deus nessa "agência" e que isso irá trazer muitos problemas para os mesmos.
Vimos que tudo aquilo ali é de desconhecimento quase total,e incrível saber que eles são contratados por quem tem dinheiro, mas que pessoas de alto escalão que que contrataram o Paul por exemplo dizem desconhece-los e outros procuram prova da existência da Dollhouse. E serio que nem ter o Paul para fazer um papel de "vilão" ajudou muito no meu conceito, mas já vimos que ele será um extremista.
Nota: Dollhouse estreou no que pode ser considerado o pior dia da semana para os seriados, a sexta feira e para ajudar ainda foi no dia 13. O site TV digital Satelite fez uma lista para refrescar a memoria do pessoal, lembrando que a FOX não consegue colocar uma serie de ficção e ter sucesso nesse horário desde 1993, com o clássico Arquivo X.
The Adventures of Brisco County Jr. (1993) MANTIS (1994) Strange Luck (1995) VR.5 (1995) Sliders (1996) Millennium (1996) The Visitor (1997) Harsh Realm (1999) Freakylinks (2000) Dark Angel (2000) The Lone Gunmen (2001) John Doe (2003) Firefly (2003)
"Eu não posso comer chocolate antes do jantar. - By Charlotte"
No primeiro review do blog o assunto não poderia ser outro. Lost, e já peço desculpas antecipadamente pelo tamanho.
O episódio que começa com ritmo de "eu já sabia", em que Sun ameaça Ben que logo a manipula, o que mais poderíamos esperar. Na ilha Jin o sem a mínima ideia do que está acontecendo tenta levar o grupo para a torre na ilha, e ela que estava sumida retornou, sim a black smoke está de volta. Bom pelo menos no passado na cena em que Nadine desaparece parece nos fazer voltar a primeira temporada na cena onde a black smoke captura o piloto da Oceanic.Só que dessa vez a smoke agiu sorrateiramente na captura de Nadine, afinal como vemos a seguir ao se deslocar ela faz aqueles "barulhos" e arrasta suas vitimas.Logo depois da cena em que Mondant tem seu braço decepado (reparem na smoke envolvendo o braço dele um pouco antes ), ele pede ajuda e em uma cena que infelizmente ficamos sem saber muita coisa pois a cena foi interrompida por um flash. A smoke também revelou algumas curiosidades, pois sabemos agora onde ela se esconde "literalmente", e creio que 10 em cada 10 fãs de Lost não vêem a hora do Jin resolver levar o pessoal para fazer uma visita e descobrir mais algum mistério que com certeza deve está situado no que o Robert mais tarde cita como templo. Nessa cena em questão é explicado o que a Rousseu se referia quanto a doença que tinha afetado o seu grupo, e que estranhamente ela não se lembra que foi o Jin que a salvou disso. Seria um paradoxo causado pelo fato do Jin ter feito uma viagem no tempo depois dela estar morta, ou apenas ela não se lembrava ?
Engraçado mesmo foi a reviravolta que houve quando aparentemente o Ben teria dificuldades com Hurley e Sun, o grupo dos Oceanic tiveram o afastamento de Kate e Sayid. Bom eles devem se reunir mesmo então porque tanto drama. Certo é que na ilha as coisas estão muito mais interessantes. Ninguem está mais perdido que o Jin (nem mesmo a gente), sério que o caso dele ali é o pior de todos, porque ele estava em um navio que explodiu, foi arremessado no oceano, ficou desacordado, viajou para o passado e deu de cara com um bando de franceses, e quando achou que tinha encontrado alguém para explicar para ele alguma coisa, ela era alguém que estava morta, sofreu ataque da black smoke, viajou no tempo e foi atacado por quem estava ajudando ele, ai vê o sawyer mas descobre que o John está querendo mesmo é trazer o pessoal para a ilha e não tirar eles de lá.
Logo depois de toda essa confusão para o Jin a ilha se move duas vezes em um curto espaço de tempo o que pelo jeito foi demais para Charlotte, mas que traz uma das melhores cenas do episodio, entre varias outras. Nessa em questão ela diz para o Jin não deixarem trazer a Sun de volta, porque ele lugar é morte.A Claire em um suposto sonho diz o mesmo para a Kate em relação ao Aaron. Bom não refleti tanto sobre isso a não ser o fato que na ilha não se pode gerar uma vida, afinal tanto a mãe quanto a criança não sobrevivem e Sun que ficou gravida "provavelmente" na ilha, deu a luz fora dela.Ao encontro da orquídea ironicamente o flash parece ter acontecido somente para provar que a Charlotte estava certa sobre o poço que foi citado por ela caso eles não encontrassem a estação,e que falarei a frente.
Se o episódio já estava grandioso, ele conseguiu ficar ainda melhor, a cena que a Charlotte faz a revelação para o Faraday que não só ela esteve na ilha, como ela cresceu (e não nasceu) e foi embora com a sua mãe, ela nos enche a cabeça ao revelar que não só o Daniel esteve na Dharma como tentou alertar ela sobre os acontecimentos posteriores. Agora o que o Daniel é ainda não fica claro, pois não sabemos se ele era do passado e foi para o futuro ou se essa é uma cena que ainda está para acontecer e ele tenta convence-lá de não voltar a ilha, movido a pura emoção mesmo sabendo que nada irá mudar.
Já de volta ao grupo encontra o poço citado por Charlotte é engraçado perceber no John que mesmo disposto a morrer ele promete algo ao Jin que iria contrario a tudo o que foi dito a ele e ele seguiu como o pediram. Engraçado essa coisa no personagem no qual ele sequer questiona, afinal a Juliet sabe muita coisa da ilha e ele poderia ter perguntado prontamente para ela, ou mesmo para o Faraday que disse não acreditar na questão de ser necessário a volta de todos os que saíram da ilha porque isso iria contra a física, o John simplesmente vai e faz, por pura fé que creditou na ilha.
Em contra partida temos um momento de luto na serie, "I'm not allowed to have chocolate before dinner!" foram as ultimas palavras de Charlotte, vitima dos efeitos colaterais da viagens no tempo da ilha onde cresceu, nada melhor para ilustrar esse desfecho.
Se alguém esperava ver Jacob encarnado,ele aparece e ainda joga na cara do John "eu te dei poder e mesmo assim tu foi manipulado, e fique sabendo que é você que deve fazer o que tem que ser feito, não vou te dar nenhuma mãozinha, literalmente". Depois disso vemos o porque da instabilidade da ilha com a roda se movendo continuamente para os dois lados, e agora que o John fez o que deveria ter feito desde o começo fica a pergunta do que aconteceu na ilha. O pulos acabaram ? Em que época ela está ? Só fez com que ele saísse da ilha e ela continua instável até a volta dos Oceanics ?
Em mais uma ironia do destino de Lost a aliança que supostamente deveria ser entregue pelo John a Sun para que ela não voltasse a ilha toma outro desfecho, sendo o principal motivo dela retornar. E somos apresentados a mãe do Faraday, apostas feitas e encerradas, Eloise é mesmo a Mrs. Hawkings. Agora resta saber como ela irá fazer com que o grupo agora com Des irá regressar a ilha. Essa que é mais uma daquelas personagens com para qual se pode dedicar mil perguntas e se obtiver uma resposta é lucro.
Notas:
Frases de Charlotte: "Why can´t daddy come with us?" - Referência ao fato de sua mãe provavelmente ter fugido da ilha, fica a pergunta se ela não usou o poço, afinal em outra frase Charlotte cita: "Look for the well"... "You find it at the well." - Isso de fato menciona que ela esteve na ilha antes da orquidiea ser construida. "I know more about aged chartoge, than Hannibal himself" - Hannibal foi um grande grade general que nasceu em Cartago, e disputou varias guerras com Roma para obter o controle do Mediterranêo. Ainda pode ser que algo interessante ou não esteja escondido sobre essa frase de Charlotte, a única referencia que encontrei foi que o Deus maior deles Baal Hammon era identificado pelos gregos com Cronos, o Deus do Tempo, historias dizem que Cronos teria sido adormecido e levado a uma ilha misteriosa chamada Tule. Mais um coisa que estive me perguntando, toda ilha tem um nome, e qual seria o nome da ilha de Lost ? Bom Lost nós sabemos que não é. "Turn it up"..."I love Jeremy Jackson" Ator/Cantor Jeremy foi astro de Baywatch aka S.O.S. Malibu.
Bom pessoal, hoje começa efetivamente o blog Os Enlatados, e assim como o nome já faz referência vamos aqui falar sobre seriados (vulgo enlatados americanos), também filmes, música, animações e o que mais vier a acrescentar ao nosso blog tornando o mesmo algo bem dinâmico e farei de tudo para que seja bem organizado. De início não farei o uso de spoiler no blog, mas fiquem a vontade para fazer teorias/suposições. Mesmo que façamos o uso de spoiler iremos avisar previamente. Detalhe que o blog irá acompanhar os assuntos aqui tratados a medida que forem lançados no seu pais de origem, então se você assiste com algum atraso e quer evitar spoilers já está dado o recado.
A equipe é formada até agora por mim (Renan), Ricardo, Jonathan, Fernando e Rodrigo. Todo o conteúdo aqui postado e avaliado irão trazer opiniões pessoais de quem escreveu o review, sendo que muitas vezes outro membro da equipe possa ter opinião contraria. Isso que significa que aqui um não fala por todos, somos uma equipe mas nem sempre temos a mesma opinião. Estejam a vontade para dizer se concordam ou não e lembrando que se deve manter o devido respeito.